terça-feira, março 29, 2005

 

A Babilónia

Durante a semana santa, recebi a visita de quatro compatriotas. Dois deles vinham disfarçados de apanhadores de azeitonas, mas mal chegaram ao meu burgo despiram o disfarçe, para vestirem a pele de portugueses normais. Sobre a sua estadia aqui, apenas uma palavra me vem á mente. Inesquecivel.
Logo no dia da chegada tive a oportunidade de matar saudades de dois itens muito apreciados por mim. Falo obviamente da Super Bock e do Chaimite á portuguesa. Os dias seguintes foram dedicados ao conhecimento exaustivo dos locais turisticos de Barcelona e, obviamente á bubalheira. O ovelha negra foi um local bastante apreciado por estes tugas devido á sangria abundante que ora provocava manifestaçoes de jubilo á passagem de belas femeas, ou entao manifestaçoes de repudio agressivo contra um ou outro catalao.
A Babilonia como frequentemente se referiam á cidade condal, proporcionou a um dos meus conterraneos momentos menos felizes como um roubo, que ainda hoje está por esclarecer, de um telemovel, levado a cabo por individuos de raça marroquina. Este mesmo conterraneo foi, sem duvida, o mais abordado nas ramblas pelos vendedores de cocaina e pelas prostitutas nigerianas que lhe tentavam impingir ao menos um bico. Os vendedores de cerveja ambulantes, vulgo Pakis, ficaram também no coraçao destes portugueses, nomeadamente um em especial, que era literalmente massacrado com os gritos de Deco,Deco quando era avistado.
Durante esta semana houve tambèm a oportunidade de realizar um encontro de futebol amigável entre Portugal e a Itália cujo resultado final, infelizmente nao sorriu a nosso favor.
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